domingo, 16 de março de 2014

Inocente. Manoel Neto

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Começo logo te dizendo que isso não é música, mas tudo começou quando você  levantou pra cair, mas isso não é uma briga, o amigo disse que sim.
Mas não sei, nem gosto, pois mistura de bom gosto do passado com pesado da atualidade é igual a gospel.
Começo também falando do olhar estonteante para uma mesa que ninguém fala nada com nada.
Começou tudo em uma época de jogos, mas o que jogou-se mesmo foi a vida.
Vejo que você é sanguíneo, penso que o nervosismo domina você, por isso você é tão calmo.

Mas o pavio acende um final de noite, mas uma vida jogada na lama.
Tantos foram os diplomas e também querendo medir a asa do anjo.
Você acha que aquela pessoa não tem condições, mas você irá fazer todo o serviço e na hora ele entrará todo elegante. 
Dentro de uma Universidade e falando tolices. 
Inocente foi quando cheguei na mesa e só tinha malícia.
Você estava sendo seguido pela criança, mas ninguém acreditou.
Horrível é a palavra de quem perdeu a credibilidade. 
O orgulho é a primícia de todos os pecados.
Sou inocente, mas você pensa que está tirando proveito,  mas no fim quem saiu perdendo foi você. 
Você é uma pessoa inocente, mesmo te acusando, onde no momento era apenas um jogo.
Na madrugada ninguém é de ninguém. 
Aqui nessa mesa de bar, falou o Nordestino, mas morreu, virou do sul.
A muito tempo encostando as mãos no queixo, condenam seu presente, comparando com o passado.
Mas um dia termina e eu inocente achando que pensam em mim.
Mas os olhos fecham de quem nós menos esperamos.
Muitos irão para o lançamento,  mas antes te lançaram sem abrir o portão. 
Portanto termino dizendo, 
sou Inocente.


Manoel Neto
Teólogo e cronista

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