sexta-feira, 28 de março de 2014

Cravo. Manoel Neto

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Muitas vezes te perguntaram, o que te fez fazer o feito de desfazer dos feitos que já haviam sido feitos? Complicadas, assim complica o complicado que descomplicou e estás tentando explicar porque complicou.
Tudo inicia com um oferecimento de pipoca, deixar e pegar na parada, conhecer os pais, tão bonito, mas nem tudo que é bonito é digno.
Muitas as viagens, muitas as enganações e um fruto surgiu, fruto que sucumbiu.
Já percebi que você não gosta de minha escrita, mensagens vem, telefonemas vão, porquê você passou a me odiar tanto.
Mas não é de mim, sim de você.

Sempre a oração foi: um dia irás me procurar, saber quem sou, não sou mau, posso ter esse meu jeito de delegado, mas tudo faria pra o seu agrado.
Me ama, saudades e me adicionar, você não diria isso...
Você é Linda!
Não é porque é minha, mas é uma princesa, de um castelo onde meu cavalo nunca consegue chegar, assim como a trágica história do Gradi, vejo você brincando com o cavalo, cheiro de mato molhado, mas meu cavalo bravo, já está por um cravo.
Mas na verdade, cravado fica meu coração em cima de um cavalo que a baba de sua boca molha o cravo de uma lembrança onde molhada ficava minha camisa, depois de vê você brincar com uma rosa sem cravo.
Espinho, cravo, me fala Paulo, o que te deixava tão calmo...
Será que foi isso que me deixou tão exausto em um final de tarde onde o cair da noite me lembra outra dor de um cravo. 



Manoel Neto
Teólogo e cronista

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